• Calcula-se que a área para brincar de uma criança de 9 anos – o raio à volta de casa onde as crianças podem andar sozinhas – diminuiu para 1/9 do que era em 1970.
• Atualmente a educação ambiental assenta num pressuposto teórico e racional que associa a consciência ambiental a um pacote de objetivos a atingir, atribuindo à criança a responsabilidade de resolver o legado catastrófico das gerações que a antecederam.
• Há menos Natureza disponível. Desde 2004 espécies como o tordo e a cotovia foram consideradas extintas. Desapareceram 1/3 das mariposas desde 1968 e a maior parte dos abelhões são cada vez mais raros. A causa última é o nosso afastamento da Natureza.
• Hoje as crianças estão cada vez mais longe da Natureza. O contacto mais próximo que algumas crianças, e mesmo as famílias, têm com a natureza limita-se a ver a paisagem através da janela do carro, num jogo de computadores ou num programa de televisão sobre história natural.
• A nossa dependência dos carros e o boom do entretenimento electrónico amarra as crianças a casa, aumentando a obesidade e o stress.
• Muitas escolas já não fazem visitas ao campo, por medo dos “riscos”, ou aulas práticas e ao ar livre sobre Natureza simplesmente porque não são valorizadas em termos de curriculum.
• 8 em cada 10 pais acha que o mundo se tornou mais perigoso e por isso não deixam os filhos explorar a sua área de residência. Mesmo quando há por perto um riacho que pode ter rãs ou algum esconderijo habitado por uma espécie local, raramente são as crianças a descobri-lo por si próprias.
• As crianças adoram a rua, o ar livre, brincar no jardim e estes sem elas esmoreceriam por falta de risos e alegria. Sabemos que para uma vivência saudável dependemos do contacto com a terra, com as árvores, com a Natureza!